Forte crescimento impulsionado por uma estratégica consistente
A Sage apresentou resultados sólidos no primeiro semestre do FY25. “O desempenho reflete a força das nossas soluções de contabilidade, RH e processamento de salários, apoiadas pelo investimento contínuo no nosso ecossistema de parceiros”, diz Steve Hare, CEO da Sage.
A Sage teve um bom desempenho no primeiro semestre do FY25 (até 31 de março de 2025), com um crescimento contínuo em todas as regiões, em linha com as expectativas. Este crescimento sustentado pelo investimento, a gestão disciplinada dos custos e a melhoria da eficiência operacional, impulsionou uma forte expansão dos lucros operacionais e das margens.
“Apesar do ambiente macroeconómico mais volátil e incerto, a Sage mantém-se resiliente e diversificada. As pequenas e médias empresas continuam a adotar tecnologias digitais para se tornarem mais produtivas e eficientes. Estou confiante de que a nossa estratégia irá proporcionar mais valor a longo prazo para todos os stakeholders”, comentou Steve Hare, CEO da Sage.
Uma das razões para este otimismo prende-se com o sucesso das soluções Sage baseadas na Inteligência Artificial (IA). “Continuamos a concentrar-nos na inovação, transformando os fluxos de trabalho dos clientes através de serviços gerados por IA. Apenas um ano após o seu lançamento, o Sage Copilot está a proporcionar maior produtividade e conhecimento a milhares de clientes em todo o nosso mundo, ao mesmo tempo que abre caminho para a próxima geração de contabilidade alimentada por IA”, acrescenta.
Destaques financeiros
– As receitas totais subjacentes aumentaram 9% para 1.242 milhões de libras, refletindo o nosso modelo de receitas recorrentes baseadas em subscrições.
– O lucro operacional subjacente aumentou 16% para 288 milhões de libras, impulsionando um forte aumento de margem para 23,2%, com uma gestão de custos disciplinada.
– O EBITDA subjacente aumentou em 14% para 334 milhões de libras, com a margem a aumentar para 26,9%.
– O lucro operacional estatutário aumentou 18% para 255 milhões de libras, refletindo o crescimento do lucro operacional e a redução das despesas relacionadas com aquisições.
– O EPS (Earnings per share) subjacente aumentou 17%, enquanto o EPS estatutário aumentou 19%.
– Forte desempenho de tesouraria, com uma conversão de tesouraria de 115%, refletindo o crescimento contínuo das receitas de subscrição e uma boa gestão do capital circulante.
– Balanço robusto, com 1,2 mil milhões de libras de caixa e liquidez disponível e uma dívida líquida em relação ao EBITDA subjacente de 1,5x.
Destaques operacionais
– A receita recorrente anualizada subjacente (ARR) aumentou 11% para 2.454 milhões de libras, com crescimento equilibrado entre clientes novos e existentes em todas as regiões.
– Taxa de renovação em valor de 101%, refletindo fortes taxas de retenção e um bom nível de vendas a clientes atuais.
– As receitas da Sage Business Cloud aumentaram 13% para 1.020 milhões de libras, incluindo o crescimento das receitas nada cloud de 22% para 425 milhões de libras.
– A percentagem de serviços por assinatura aumentou para 83%, impulsionada pelo crescimento da receita de assinaturas de 12% para 1.031 milhões de libras.
– Forte progresso estratégico à medida que continuamos a melhorar e a expandir as nossas soluções de cloud a nível global, complementadas pela recente aquisição do ForceManager.
– Expansão rápida do Sage Copilot, o nosso assistente generativo alimentado por IA, o que proporciona maior produtividade e conhecimento aos clientes.
Resultados na Península Ibérica
A receita total cresceu 10% para 81 milhões de libras, refletindo a força das soluções Sage 50 e Sage 200, impulsionada pelas elevadas taxas de renovação, os preços mais elevados, a aquisição de novos clientes e a compra, em outubro de 2024, do ForceManager, uma solução cloud de gestão da força de trabalho móvel.
O crescimento foi ainda impulsionado pelo crescimento da solução Sage for Accountants em toda a região. Ajustando o impacto da aquisição da ForceManager, a receita total orgânica cresceu 7% na Península Ibérica (em kinha com a expansão europeia).
Outlook FY25
No contexto de um ambiente macroeconómico mais volátil e incerto, continuamos a esperar que o crescimento total das receitas orgânicas no FY25 seja igual ou superior a 9%. As margens operacionais deverão registar uma tendência ascendente no FY25 e nos anos seguintes, alinhada com a expansão eficiente do Grupo.