Estudo Sage: “Small Business, Big Opportunity”
Um novo estudo da Sage, intitulado Small Business, Big Opportunity, mostra que a sustentabilidade é encarada pelas PME Portuguesas como um dos eixos-chave para o sucesso das suas organizações. De acordo com os resultados, 59% das PME portuguesas considera a sustentabilidade uma questão importante para o seu negócio – e destas, 21% afirma mesmo ser um fator central no que fazem.
Atualmente, as PME portuguesas reconhecem cada vez mais a importância de seguir práticas sustentáveis nos seus negócios. Esta é uma das conclusões do estudo Small Business, Big Opportunity?, conduzido pela Sage, que procurou perceber como estas empresas veem a sustentabilidade e que mudanças pretendem implementar para reduzir o seu impacto ambiental. De acordo com o estudo, 59% das PME portuguesas considera a sustentabilidade uma questão importante para o seu negócio – e destas, 21% afirma mesmo ser um fator central no que fazem.
Por outro lado, quase metade das empresas inquiridas já afirmou publicamente que está a reduzir o impacto ambiental (48%) e já encorajou os clientes a utilizar os seus produtos de forma mais sustentável (47%). Assim, é possível concluir que há uma maior sensibilização das empresas em relação à importância de combater a crise climática e proteger o planeta – e a pressão externa para se tornarem mais sustentáveis também é uma realidade. De facto, 33% das PME diz sentir pressão dos clientes para reduzir o seu impacto ambiental, seguindo-se a pressão dos governos centrais (24%), da cadeia de abastecimento (22%) e da administração regional/local (20%).
Um futuro mais sustentável e positivo
Neste contexto, são várias as mudanças que as PME portuguesas pretendem implementar no próximo ano: por exemplo, tornar-se mais sustentáveis enquanto negócio (33%), tirar partido da digitalização para utilizar menos recursos (27%), reduzir o desperdício e reciclar materiais (24%), implementar processos mais eficientes na própria empresa e na cadeia de abastecimento (20%) e desenvolver produtos mais sustentáveis (20%).
A sua expectativa é que as mudanças referidas lhes tragam benefícios mensuráveis, nomeadamente a atração de mais clientes a curto prazo através da oferta de produtos/serviços mais sustentáveis (32%); a redução dos custos energéticos (31%); a melhoria do retorno financeiro a longo prazo (29%); a criação de uma melhor cultura e ambiente de trabalho (27%); o sentimento geral de que se está a fazer a coisa certa (27%); o aumento da motivação dos colaboradores (26%); e destacar-se da concorrência (25%).
Barreiras à mudança e como as ultrapassar
Apesar de a mudança positiva estar a acontecer e de as PME se preocuparem cada vez mais com as questões ambientais, continuam a sentir algumas barreiras neste processo de transição. Os desafios mais apontados pelas empresas inquiridas são a falta de retorno financeiro imediato (36%) e os custos onerosos de implementar políticas sustentáveis (35%). Outras das preocupações mencionadas são o tempo que é necessário despender (24%) e a crença de que os Clientes não estão muito interessados nestas questões (19%), bem como a falta de competências e conhecimentos necessários para o levar a cabo (19%).
Finalmente, e sendo a transformação digital um imperativo para ajudar as PME portuguesas a progredir e manter-se competitivas, a Sage quis saber a sua perceção de como a tecnologia pode contribuir para as tornar também mais sustentáveis. As principais conclusões foram que recorrer ao software adequado poderia libertar tempo e dinheiro para se poderem focar nas questões ambientais (35%), ajudá-las a controlar os consumos e gastos de energia e as emissões geradas (31%), ou melhorar a gestão dos custos da reciclagem de resíduos (28%).
“Na Sage, acreditamos que a adoção de práticas sustentáveis nas empresas requer uma transformação que vai além dos processos operacionais, sendo uma verdadeira alteração da cultura empresarial,” afirma José Luis Martín Zabala, Managing Director da Sage Iberia. “Sabemos que a transformação digital é imperativa e uma alavanca indispensável nos processos de transição ecológica das empresas, pelo que utilizamos a nossa tecnologia e know-how para apoiar as PME portuguesas nestes processos e, ao mesmo tempo, contribuir para o seu crescimento económico e o bem-estar dos seus colaboradores”.
Inês Barbosa
Account Director