Os sistemas que controlam o que comemos

Não é de nutrição que falamos, mas sim de como é produzido tudo o que comemos – e como a digitalização chegou ao setor alimentar, com um controlo de qualidade maior do que nunca.

Com as exigências de controlo de qualidade a aumentarem de ano para ano, quer fruto das estratégias das próprias empresas ou de novas normas de regulação europeias, saber ao detalhe o que se passa na indústria alimentar torna-se cada vez mais decisivo. É neste sentido que, fruto da digitalização do setor, começam a surgir os ERP com estas especificidades em mente.

Em primeiro lugar, convém esclarecer: o que é um ERP? É o diminutivo de Enterprise Resource Planning, que não é mais que um sistema de gestão que permite um acesso fácil, integrado e detalhado a todos os dados que envolvem uma empresa. Com esta análise de dados, torna-se então possível fazer diagnósticos quase ao minuto para melhorar a performance da fabricação ou distribuição, mas igualmente para aumentar a qualidade dos produtos.

Se o conceito de software de gestão não é novo, existe de facto uma novidade: uma nova vaga de ERP está a chegar ao mercado. Denominados como ERP Inteligente (ou i-ERP), vieram revolucionar a realidade que conhecíamos, permitindo uma melhor integração de todos os dados num sistema inteligente, que torna assim mais fácil aumentar a produtividade e reduzir o desperdício.

Este último aspeto torna-se cada vez mais relevante numa área cada vez mais complexa, que lida atualmente não só com encomendas, inventário ou planos de produção, mas também com outras variáveis mais imprevisíveis, como a subida dos custos de produção ou a alteração constante dos prazos de entrega, fruto da crise de matérias-primas. Para contrariar estes fatores, exige-se empresas que cometam cada vez menos erros e que sejam cada vez mais ágeis.

 

Sage X3 traz o futuro para hoje

A Sage tomou em conta a sua experiência na indústria alimentar e lançou um ERP adequado às necessidades desta indústria no momento. Respondendo ao desafio da gestão de bens perecíveis e também da segurança alimentar, o Sage X3 junta num só software todas as funcionalidades que antes estavam dispersas entre softwares de gestão, CRM ou ERP mais básicos. Com esta inovação, os negócios são impactados diretamente em três áreas: operações, armazenamento e contabilidade.

Nas operações, com mais dados de acesso ao processo de fabrico evita-se problemas de contaminação cruzada, bem como um controlo de rastreabilidade em tempo real. Mas não só: pode partilhar os seus dados com fornecedores à escala global, certificando-se de que todos os requisitos, quer de quantidade, quer de qualidade, são totalmente cumpridos.

No que toca ao armazenamento, é possível finalmente aplicar políticas de gestão de stock com fórmulas personalizadas, que minimizam o desperdício de bens perecíveis, suportando em inspeções periódicas de qualidade, com notificações de prazos de expiração. Por fim, na contabilidade com o Sage X3 consegue acompanhar em tempo real os resultados das suas operações, identificando à partida fontes de desperdício e antecipando eventos que possam vir a afetar os fluxos de tesouraria da empresa.

O que a Sage traz para hoje é um olhar sobre aquilo que vai ser o futuro, seja à escala da sua empresa ou global. Só é possível prever aquilo que se consegue ver, e com dados integrados, a visibilidade é total.


Artigo publicado originalmente em
Dinheiro Vivo.