Sage apresenta as três tendências de RH para 2021

A Inteligência Artificial assumirá um papel central no recrutamento e o flexiwork será considerado o modelo híbrido de trabalho mais adequado. Conheça as principais tendências de Recursos Humanos que veremos em 2021.

O ano de 2020 foi um dos anos mais desafiantes para os departamentos de RH. Enquanto as empresas lutavam para sobreviver, os gestores de RH tiveram que centrar todos os seus esforços para que as equipas fossem o menos prejudicadas possível. À medida que as empresas preparam 2021, os departamentos de RH estarão no centro da transformação digital, utilizando tecnologia de forma inovadora para promover uma forma de trabalho paralelamente ideal e sustentável. Este processo enquadra-se no conceito de ‘Digitivação’ promovido pela Sage que propõe a utilização da digitalização e dos ambientes digitais para uma reativação económica mais rápida e ágil, e ao mesmo tempo mais humana, flexível e sustentável.

Estas são as três principais tendências que veremos no setor de RH em 2021:

 

1. O departamento de RH será fundamental para aumentar a resiliência empresarial e o trabalho sustentável

Com a evolução da pandemia é certo que os colaboradores continuarão a recorrer ao teletrabalho. Assim, o novos status quo será incluir modelos de trabalho híbridos nas estratégias empresariais, procurando que a coerência e a resiliência sejam os pilares sobre os quais assenta o ‘flexiwork’. As empresas têm de adaptar-se a um panorama laboral em constante mudança e cada vez mais digital; assim, segundo um relatório da KPMG, 69% dos líderes de RH acredita que a função deste departamento deve transformar-se por completo. 

As práticas de trabalho sustentáveis em que os colaboradores se sentem satisfeitos, confortáveis e apoiados são fundamentais para a produtividade e o êxito empresarial. No entanto, podem ser difíceis de manter quando os colaboradores não trabalham de forma presencial e a sua saúde mental e bem-estar podem ver-se afetados. É por isto que se espera que os RH aumentem o investimento na análise e monitorização dos colaboradores.

Estas ferramentas vão ajudar os gestores de pessoas a compreender em tempo real as mudanças que ocorrem na organização – desde como evolui a experiência do colaborador virtual, até uma resposta rápida na alocação de recursos e apoio adicional quando necessário. Assim, segundo a Gartner, espera-se que esta prática traga benefícios reais a 52% dos líderes de RH.

 

2. As ferramentas de colaboração serão os novos gadgets

O facto de as equipas não trabalharem presencialmente reduziu em parte a sua comunicação, um elemento que as empresas sabem ser fundamental para alcançar o êxito. Em 2021, o departamento de RH assumirá um papel mais proativo no fomento da colaboração – a capacidade de trabalhar com colegas irá converter-se num fator central na avaliação e valorização dos colaboradores.

Incentivar a colaboração num contexto de teletrabalho também requer uma mudança tecnológica. As plataformas de colaboração foram fundamentais para manter o fluxo constante de comunicação entre colegas – o próximo passo será ir mais além e integrar estas ferramentas com os RH de forma a proporcionar aos colaboradores um acesso mais rápido e simples a aplicações, dados e opções de autosserviço.

A integração de diferentes ferramentas de colaboração também representa um grande potencial para o compromisso dos colaboradores. Cada vez mais veremos comunicados importantes de RH e agradecimentos virtuais através de ferramentas de reconhecimento de colaboradores, integradas com as plataformas de colaboração que já conhecemos, para subir a moral e melhorar a participação remota.

 

3. A IA será a “firewall” dos colaboradores

Este ano também será muito importante a utilização da inteligência artificial e do machine learning na gestão de colaboradores. A IA já assume um papel central no recrutamento de muitas empresas, mas irá agora dotar os RH de capacidades completamente novas.

O poder da IA reside em detetar padrões e tendências nos dados, quase impossíveis de notar ou analisar pelos humanos. Com base nesta análise, as ferramentas de inteligência artificial prometem capacidades de predição e podem oferecer recomendações e indicadores comerciais e de RH – o que ajuda os líderes a preparar-se melhor para os problemas.

De facto, estamos a chegar à fase em que todas as conversações em contexto laboral, sejam por vídeo, e-mail ou mensagem, podem ser medidas e analisadas. As organizações podem obter dados sobre quanto tempo e em que momento um colaborador está no seu local de trabalho – o que seria impossível para uma equipa de RH, mas não para a IA.

Ao analisar uma variedade de fatores, desde o tom de voz até à hora a que começou a trabalhar, uma empresa pode obter análises precisas de comportamentos e sentimentos – e assim saber, por exemplo, quando um colaborador está sob demasiada pressão. Poderá então intervir e assegurar-se de que a pessoa recebe o apoio necessário antes que decida sair da empresa. Estes processos serão a coluna vertebral das iniciativas de trabalho sustentável.