Algarve será a capital mundial do motor

Depois da final da Champions em Lisboa, o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) vai receber o Mundial de Fórmula (25 de outubro) e o Mundial de MotoGP (22 de novembro) acelerando a tendência para a realização de grandes eventos desportivos em Portugal.

O Mundial de Fórmula 1 vai regressar a Portugal a 25 de Outubro, 24 anos depois da última vez, mas agora no circuito algarvio, em Portimão. Outra boa notícia para os aficionados desta prova rainha do automobilismo: é que haverá público a assistir às corridas e os bilhetes já estão à venda. Além da inegável projeção mediática da prova, os responsáveis destacam o impacto económico.

A vinda da Fórmula 1 a Portugal poderá representar um impacto direto na economia da região algarvia superior a 100 milhões de euros”, estima o administrador do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), Paulo Pinheiro. Em entrevista à agência Lusa, o antigo piloto de automóveis acredita que este evento será uma lufada de ar fresco para a hotelaria da região e ajudarão a “minimizar os impactos da covid-19”. “O impacto económico da Fórmula 1 deverá ser superior a 100 milhões de euros. Os nossos cálculos, feitos para 35 mil espetadores, davam sempre um resultado superior a 100 milhões de euros. Nós é que tratamos do alojamento das equipas de Fórmula 1 e vemos que tem um impacto muito grande. E é um cliente com um nível de exigência superior. Para o Algarve, vai ser crucial termos estas corridas. Será das formas mais eficazes para ultrapassar o impacto da covid-19”, destacou Paulo Pinheiro. O mesmo responsável acredita que “se não houvesse estas corridas, 90 por cento da hotelaria do Algarve estaria fechada em outubro”.

 

Montanha-russa da alta velocidade

E como uma boa notícia nunca vem só o Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, também vai receber a 14.ª e última prova do campeonato do mundo de velocidade MotoGP. O circuito algarvio integra o calendário de 2020, para o qual estava de reserva, depois do cancelamento das provas de Argentina, Tailândia e Malásia, devido à pandemia de Covid-19. A organização recorda que o Autódromo Internacional do Algarve é único, com as suas mudanças de elevação características e layout ondulado, dando-lhe a reputação de montanha-russa da alta velocidade – um passeio emocionante para fãs e corredores. Será um regresso de Portugal que não tinha uma corrida desde 2012 e o evento terá também o piloto português Miguel Oliveira (Red Bull KTM Tech3) a correr em casa na principal categoria pela primeira vez”.

 

Saiba mais sobre os dois eventos aqui